Lá se vão 20 anos desde que Daniela Mercury surgiu cantando ‘Swing da Cor’. Responsável por espalhar a axé music pelo País inteiro, a cantora baiana lança agora o DVD ‘Canibália — Ritmos do Brasil — Ao Vivo na Praia de Copacabana’, gravado no Réveillon carioca de 2011, e revela que pretende adotar outra criança.
Perguntada sobre qual o balanço das duas décadas de carreira, Daniela brinca. “O balanço do samba”, diz. “Um samba urbano, jovem, da minha geração, criando seu próprio mundo de uns tempos para cá, esteticamente e com independência”, afirma. “Hoje sou uma mulher mais realizada. Sou muito feliz por ter sido precursora de um gênero que fez história na música brasileira”, emenda a cantora.
A vida pessoal também vai bem: aos 46 anos, mãe de Gabriel, de 26, e Giovanna, de 25, ela adotou recentemente Ana Isabel, de 2, ao lado do marido, o publicitário Marco Scabia. E os dois estão na fila para adotar novamente. “Pode ser de qualquer idade, de qualquer cor”, garante Daniela, se dizendo uma mãe mais madura hoje. “Estou deixando ela (Ana Isabel) mais livre ainda, respeitando mais ainda. Não tenho mais aquela ansiedade de ver como ela tem que ser. Quando a gente é jovem, acha que tem que moldar os filhos”.
Em meio a tanta novidade, Daniela se viu estreando em outro terreno desconhecido: o das escolas de samba cariocas. Na sexta-feira feira, ela participou de um ensaio da Portela, que, este ano, homenageia a Bahia em seu samba-enredo, ‘E o Povo na Rua Cantando é Feito uma Reza, um Ritual...’
“Nunca vi tanto negro no Rio, fui na alma da cidade mesmo. A família do samba é a mesma dos blocos afro de Salvador. Madureira parece a Baixa do Sapateiro, no caminho para o Pelourinho”, compara Daniela, que vai fazer de tudo para desfilar no Rio. “Eu saio no meu bloco por três dias. Estou tentando mudar as datas para sair na Portela no domingo”, diz.
Um DVD com a cara e os ritmos do País
Em ‘Canibália — Ritmos do Brasil — Ao Vivo’ na Praia de Copacabana, diversos cantos do País estão representados. Daniela Mercury conta com a participação dos conterrâneos da Banda Didá, o grupo carioca Afro Lata, o amazonense Boi Bumbá Garantido e integrantes da Unidos da Tijuca.
“As fronteiras do Brasil estão se quebrando. O espírito do DVD é a celebração de um Brasil de agora. É um canto afirmativo, ‘o canto dessa cidade sou eu’”, diz Daniela, citando ‘O Canto da Cidade’ (faixa-título do seu álbum de estreia, de 1992). “Essa música talvez seja mais fácil de entender agora. Na época, era pela democracia. Agora, é um canto de afirmação pelo mundo. O Brasil está alcançando a maioridade”.
Perguntada sobre qual o balanço das duas décadas de carreira, Daniela brinca. “O balanço do samba”, diz. “Um samba urbano, jovem, da minha geração, criando seu próprio mundo de uns tempos para cá, esteticamente e com independência”, afirma. “Hoje sou uma mulher mais realizada. Sou muito feliz por ter sido precursora de um gênero que fez história na música brasileira”, emenda a cantora.
A vida pessoal também vai bem: aos 46 anos, mãe de Gabriel, de 26, e Giovanna, de 25, ela adotou recentemente Ana Isabel, de 2, ao lado do marido, o publicitário Marco Scabia. E os dois estão na fila para adotar novamente. “Pode ser de qualquer idade, de qualquer cor”, garante Daniela, se dizendo uma mãe mais madura hoje. “Estou deixando ela (Ana Isabel) mais livre ainda, respeitando mais ainda. Não tenho mais aquela ansiedade de ver como ela tem que ser. Quando a gente é jovem, acha que tem que moldar os filhos”.
Em meio a tanta novidade, Daniela se viu estreando em outro terreno desconhecido: o das escolas de samba cariocas. Na sexta-feira feira, ela participou de um ensaio da Portela, que, este ano, homenageia a Bahia em seu samba-enredo, ‘E o Povo na Rua Cantando é Feito uma Reza, um Ritual...’
“Nunca vi tanto negro no Rio, fui na alma da cidade mesmo. A família do samba é a mesma dos blocos afro de Salvador. Madureira parece a Baixa do Sapateiro, no caminho para o Pelourinho”, compara Daniela, que vai fazer de tudo para desfilar no Rio. “Eu saio no meu bloco por três dias. Estou tentando mudar as datas para sair na Portela no domingo”, diz.
Um DVD com a cara e os ritmos do País
Em ‘Canibália — Ritmos do Brasil — Ao Vivo’ na Praia de Copacabana, diversos cantos do País estão representados. Daniela Mercury conta com a participação dos conterrâneos da Banda Didá, o grupo carioca Afro Lata, o amazonense Boi Bumbá Garantido e integrantes da Unidos da Tijuca.
“As fronteiras do Brasil estão se quebrando. O espírito do DVD é a celebração de um Brasil de agora. É um canto afirmativo, ‘o canto dessa cidade sou eu’”, diz Daniela, citando ‘O Canto da Cidade’ (faixa-título do seu álbum de estreia, de 1992). “Essa música talvez seja mais fácil de entender agora. Na época, era pela democracia. Agora, é um canto de afirmação pelo mundo. O Brasil está alcançando a maioridade”.
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