
Seis operadoras devem disputar os lotes de frequência na faixa de 2,5 GHz por onde emitirão seus sinais. Essa frequência é diferente das telefonias 3G e 2G.
A tecnologia será o LTE (Long Term Evolution), considerado uma evolução do GSM, padrão das redes 3G.
Em 4G, será possível navegar pela internet a velocidades que podem chegar a 100 Mbps (megabits por segundo). O 3G vai a 7,2 Mbps, mas o usuário raramente atinge essa marca porque a rede é compartilhada.
Quanto mais usuários simultâneos, menor a velocidade de acesso.
Em um primeiro momento, a dificuldade será encontrar aparelhos. Na Alemanha, onde o 4G começou em 2011, só há um modelo.
Outra barreira será o custo. Nos EUA, os preços do 3G são similares aos do 4G, algo entre R$ 50 e R$ 80. Na Alemanha, um pacote de 50 Mbps custa R$ 177.
Uma das explicações para os preços elevados é o investimento necessário, cerca de quatro vezes maior que no 3G.
Os vencedores do leilão 4G no Brasil terão de dar R$ 16 bilhões só em garantias de compromisso, um tipo de seguro para o cumprimento das metas definidas pela Anatel.
Por isso, as teles pressionaram o governo pelo adiamento. Elas dizem que ainda não amortizaram os investimentos do 3G. Na Alemanha, o prazo entre o 3G e o 4G foi de sete anos; nos EUA, seis anos. No Brasil, serão cinco.
O serviço começará a ser prestado nas sedes da Copa das Confederações, em abril de 2013. Depois, serão cinco anos para cobrir todo o país.
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