A Secretaria de Saúde, através da Coordenação Municipal de Vigilância Epidemiológica, estará realizando neste sábado (16) vacinação contra a poliomielite.
A iniciativa faz parte da campanha nacional do Ministério da Saúde e se estendendo até o dia 06 de julho. A meta é imunizar, contra a paralisia infantil, todas as crianças menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias. Mesmo que já tenham sido vacinadas elas devem tomar as duas gotinhas.
Todas as unidades básicas de saúde de Bacabal estarão atendendo, das 8h às 17h.
Além das campanhas deste primeiro semestre com a vacina oral, as chamadas gotinhas, em agosto, será realizada, em todo o país a campanha de multivacinação com a introdução da pentavalente e reforço das outras vacinas no calendário básico.
A partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.
Esquema sequencial da vacinação para crianças que iniciam o calendário
Idade | Vacina |
2 meses | Vacina Inativada poliomielite - VIP |
4 meses | VIP |
6 meses | Vacina oral poliomielite (atenuada) - VOP |
15 meses | VOP |
VACINA– A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.
PREVENÇÃO - Não existe tratamento para a pólio e, somente a prevenção por meio da vacina, garante a imunidade à doença. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba.
Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.
Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
A DOENÇA - A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.
O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.
Com informação do Ministério da Saúde
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