É o que estão se perguntando os integrantes do seu grupo político.
Uma meia dúzia deles esteve com o senador licenciado em São Luis, antes do final do ano. Buscavam uma decisão sobre que rumo tomar na vida diante da ameaça de demissão.
Quando a senhora Taugi Lago aceitou compor a chapa como candidata a vice de Lisboa, barganhou algumas colocações. As secretarias de Educação e Desenvolvimento Rural tem à frente pessoas indicadas por ela. Além disso há muitos outros cargos ocupados por pessoas do grupo.
Sabedores de que a aliança Lisboa/Zé Vieira está cada vez mais sólida, o pessoal de Taugi começou a temer as retaliações. Corre no mundo político a notícia de que Zé Vieira preparou uma lista de pessoas que ele não admite que permaneçam na folha de pagamento da Prefeitura. Teme que, permanecendo no sistema, essas pessoas possam atrapalhar a sua campanha a prefeito ou a de quem ele indicar.
O certo é que aqueles que foram buscar uma palavra definitiva de João Alberto voltaram ainda mais atordoados. O Senador apenas disse que devem aguardar. João Alberto permanece inerte quanto a qualquer decisão política, como o faz desde o início.
O resultado é que Lisboa também não demonstra coragem para tocar no vespeiro. Os integrantes do grupo de João Alberto, por sua vez, já experimentados no que diz respeito às alianças dos caciques, não dizem nada. Ninguém sequer tece qualquer crítica à pífia administração Lisboa.
“Não podemos dizer nada, vai que os homens resolvem amanhã caminhar juntos”, afirmou um deles justificando o silêncio.
O que João Alberto está a esperar?
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